O mais recente relatório Global Mining & Commodities do Deutsche Bank aponta uma alteração nas escolhas dos investidores, com o ouro sendo considerado como uma opção atrativa a curto prazo e o cobre mantendo-se como uma escolha popular para o médio prazo.
Enquanto a transição para uma economia com menos carbono continua sendo um fator importante na demanda por commodities, o Deutsche Bank Research destaca que há crescentes preocupações em relação a uma desaceleração na economia chinesa.
Eles afirmam que isso resultou em uma redução na confiança do investidor em relação aos efeitos da mudança na energia e uma maior inclinação por commodities de ciclos anteriores, como minério de ferro e carvão.
O Deutsche Bank acredita que, embora o cobre ainda seja a opção mais atrativa a longo prazo, os investidores estão apreensivos com a possibilidade de desaceleração no setor de veículos elétricos e energias renováveis, e veem o ouro como a melhor alternativa para o futuro imediato.
A pesquisa também ressalta que há uma crescente convicção de que os desafios de fornecimento podem ser vistos como oportunidades, com 20% dos entrevistados prevendo disponibilidade suficiente para atender às demandas futuras de descarbonização. Além disso, 73% esperam um aumento nas principais aprovações de projetos para metais como o cobre no próximo ano.
O Deutsche Bank destaca a importância contínua da ESG, com iniciativas de redução de carbono melhorando a visão dos investidores sobre a indústria de mineração. Apesar disso, questões ambientais locais, como escassez de água, relações com a comunidade e emissões de carbono, ainda são motivo de preocupação.
O relatório termina prevendo que a atividade de fusões e aquisições continuará, sugerindo que Anglo American (JO:AGLJ) e Teck Resources (NYSE:TECK) podem ser alvos de compra nos próximos três anos.
Comentários por Facebook