Por autoria de Savyata Mishra.
As ações da Amazon.com (NASDAQ:AMZN) caíram mais de 12% na sexta-feira, devido ao abrandamento do crescimento das vendas online no segundo trimestre, com os consumidores procurando alternativas mais econômicas para suas compras.
O posicionamento do gigante do comércio eletrônico está de acordo com a tendência atual de consumo consciente, antecipando os resultados trimestrais da grande varejista Walmart que serão divulgados no final deste mês.
O CEO da Amazon, Andy Jassy, mencionou durante uma chamada pós-ganhos que os clientes estavam buscando oportunidades de negociação de preços.
A empresa estava com suas ações sendo vendidas por aproximadamente $165, com o estoque sendo um dos principais destaques negativos no Nasdaq. A Amazon poderia perder cerca de US$ 188 bilhões em valor de mercado, caso as perdas continuassem.
“Segundo o analista Michael Morton, as despesas da Consumer em comparação com os concorrentes do varejo parecem ter alcançado o nível de lucro da Amazon.”
No segundo trimestre, as vendas das lojas online da Amazon subiram 5% em relação ao trimestre anterior, atingindo US $ 55,4 bilhões, enquanto no primeiro trimestre o crescimento foi de 7%.
A rivalidade entre Temu e Shein no setor de comércio eletrônico varejista ficou mais acirrada, com as empresas oferecendo uma ampla gama de produtos a preços competitivos diretamente da China.
Art Hogan, estrategista de mercado principal da B. Riley Wealth, afirmou que a Amazon está lidando com dois obstáculos em 2021: a persistente busca dos consumidores por preços mais acessíveis e a concorrência significativa proveniente de plataformas de desconto como Temu e Shein.
A United Parcel Service (NYSE: UPS), a principal empresa global de logística de encomendas, está considerando aumentar suas tarifas para compensar a queda na receita resultante de entregas de margens baixas e mais lentas, que agora representam uma parte significativa de seus negócios sediados em Atlanta. A Amazon é o principal cliente da UPS.
As vendas trimestrais de lucro e computação em nuvem da Amazon superaram as previsões dos analistas.
A receita da unidade de nuvem da Amazon Web Services cresceu mais do que o previsto, atingindo um aumento de 19% para $26.3 bilhões. Isso ocorreu logo após a divisão de nuvem da Microsoft Azure ter caído abaixo das expectativas de mercado, levantando preocupações sobre os investimentos pesados em inteligência artificial feitos pelas grandes empresas de tecnologia.

A empresa Amazon, localizada em Seattle, está competindo com concorrentes como a Microsoft, que possui parceria com a OpenAI, e o Google, na criação de seus próprios modelos avançados de linguagem, capazes de responder rapidamente a perguntas complexas.
A comparação entre o preço das ações da Amazon, Alphabet (NASDAQ: GOOGL) e Microsoft para os próximos 12 meses, com base na relação preço-valor, mostrou um valor de 33,92 para a Amazon, 20,46 para a Alphabet e 30,88 para a Microsoft, segundo informações da LSEG.
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