De acordo com uma investigação da Força Aérea dos EUA divulgada na quinta-feira, a queda de um avião militar Osprey na costa do Japão em novembro, que resultou na morte dos oito membros da tripulação, foi ocasionada por uma falha na caixa de transmissão, sendo que a decisão do piloto também foi um fator contribuinte.
Os militares dos Estados Unidos suspenderam os voos de sua frota de aeronaves V-22 Osprey por vários meses após o acidente mortal ocorrido durante uma missão de treinamento de rotina em 29 de novembro na Ilha de Yakushima, localizada aproximadamente a 1.040 km a sudoeste de Tóquio.
“A má sorte ocorreu devido a um grave problema na caixa de velocidades do rotor esquerdo, e as decisões tomadas contribuíram para prolongar a situação desfavorável”, afirmou a investigação.
Ele mencionou que a equipe não demonstrou pressa ao receber os alertas na aeronave.
O piloto do Osprey foi aconselhado a pousar assim que fosse conveniente, enquanto a aeronave ainda estava próxima do Japão continental, tendo a opção de desviar para aeródromos mais próximos.
A pesquisa indicou que o piloto optou por manter a altitude de 8.000 pés acima do nível do mar, apesar de ser mais seguro voar abaixo das nuvens que estavam presentes.
Pelo menos 400 Ospreys multiúso foram entregues e são principalmente utilizados pela Força Aérea dos EUA, Marinha e Marinha do Japão, entre outros, de acordo com a Boeing, que produz o Osprey em parceria com a unidade de helicóptero Bell Textron. Os Ospreys são confiados pelo porta-aviões da Marinha dos EUA, USS Carl Vinson, sediado no Japão, para transporte de suprimentos e pessoal.
De acordo com a Fundação de Segurança de Voo, pelo menos 50 indivíduos perderam a vida em acidentes relacionados à operação ou testes da aeronave. Mais de 20 dessas fatalidades ocorreram após o início do serviço do V-22 em 2007.
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